Walkman “morre” aos 31 anos, no Japão

Em 1 de Julho de 1979, a novidade da electrónica japonesa alterava o dia a dia dos nipónicos, que passaram a utilizar um equipamento com a forma de uma caixa, que era colocado no bolso e cuja música podia ser ouvida através de auscultadores: “O Walkman tinha nascido”.

Este dia de verão, em pleno período “festival” na era da electrónica nipónica, ficou para sempre gravado na história industrial do país.

O gigante da electrónica japonesa Sony comunicou, segunda-feira, que deixou de vender no Japão o Walkman de cassete magnética para ouvir música, 31 anos após ter saído o primeiro modelo que revolucionou o mundo.
 
Qualificado pela Sony de “produto do século”, este Walkman funciona com cassetes magnéticas, é fabricado na China e continuará a ser comercializado no estrangeiro, disse um porta-voz do grupo nipónico.

O grupo informou que vendeu mais de 220 milhões de Walkman, com cassete, em todo o mundo, em três décadas.

Depois do TPS-L2, a referência do primeiro aparelho, a marca Walkman fabricou uma interminável linha de leitores de estéreo para ouvir música.

Os modelos Walkman perduram no tempo com o CD, MD e a memória flash.